O resultado líquido da Galp Energia aumentou 63 milhões de euros em 2014, o que representa um crescimento de 20,2% face ao período homólogo de 2013, informou esta segunda-feira a empresa.

Num comunicado enviado à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), a Galp Energia revela que o Ebitda (resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) registou um crescimento de 15,2% em 2014, para os 1.314 milhões de euros.

O resultado operacional aumentou 31,3% no ano passado, para os 775 milhões de euros, revela a petrolífera portuguesa, adiantando que as vendas e prestações de serviços recuaram 8,7% (-1.717 milhões de euros), passando de 19.620 milhões em 2013 para 17.904 milhões em 2014, sofrendo o impacto da descida do preço do petróleo, bem como do da gasolina e do gasóleo.

Quanto aos resultados do quarto trimestre, a Galp adianta que, apesar da descida dos preços do petróleo, o aumento da margem de refinação e dos volumes de gás natural liquefeito (GNL) permitiu um resultado consolidado positivo.

“Não obstante o aumento da produção ‘net entitlement’, o negócio de Exploração e Produção foi impactado pelo decréscimo dos preços médios de venda de petróleo e gás natural. Por outro lado, o aumento da margem de refinação e o aumento dos volumes de GNL (gás natural liquefeito) vendidos contribuíram para que o Ebitda consolidado do Grupo no quarto trimestre de 2014, numa base replacement cost ajustada (RCA), aumentasse 47% em relação ao período homólogo de 2013, para €399 milhões”, refere a Galp no comunicado enviado à CMVM.

A petrolífera aponta ainda que “o investimento no trimestre foi de 366 milhões de euros, dos quais 86% destinaram-se a atividades de exploração e produção, nomeadamente de desenvolvimento do campo Lula/Iracema, no Brasil”.

“No final de dezembro de 2014, a dívida líquida situava-se em 2.520 milhões de euros, ou em 1.630 milhões, considerando o empréstimo à Sinopec como caixa e equivalentes. Neste caso, o rácio dívida líquida/Ebitda situava-se em 1,2 vezes”m diz ainda a empresa no comunicado.

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