Pedro Passos Coelho vai responder a todas as perguntas dos partidos da oposição sobre a dívida que teve à Segurança Social. A garantia foi dada esta quinta-feira pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, na Assembleia, depois do primeiro-ministro ter dito na terça-feira que já tinha dado todas as explicações e que não iria acrescentar mais nada.

PS, PCP e BE apresentaram entretanto listas de perguntas sobre a situação de Passos perante a Segurança Social entre 1999 e 2004, altura em que não fez descontos. A situação só viria a ser regularizada há dias depois de confrontado com questões do jornal Público.

Passos “não teve nenhum ato de favorecimento quer relativamente à Segurança Social, quer relativamente a dívidas fiscais”, disse Montenegro, referindo-se a cinco processos de execução fiscal (já encerrados) de que foi alvo Passos Coelho na década de 2000.

No debate em plenário, o PS também se referiu a estes casos, questionando a “moral” do primeiro-ministro. “Só dando esclarecimentos, terá moral para chamar os outros à pedra”, atirou o deputado do PS, Pedro Delgado Alves, invocando as penhoras a casas de família que o Fisco faz por causa de dívidas fiscais dos contribuintes.

 

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