O BPI será um dos vários interessados no Novo Banco a apresentar esta sexta-feira uma proposta não-vinculativa para comprar a entidade que resultou da resolução do Banco Espírito Santo (BES). Segundo o Diário Económico, o BPI vai manter-se em jogo apesar de estar a decorrer a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelos espanhóis do Caixabank e de ter em cima da mesa uma proposta da angolana Isabel dos Santos para avaliar uma fusão com o BCP.

Na apresentação de propostas não-vinculativas pelo Novo Banco, algo que tem de ser feito até à meia-noite desta sexta-feira, o BPI terá a companhia dos espanhóis do Santander, os chineses da Fosun (donos da Fidelidade) e o fundo que comprou a Tranquilidade, o Apollo Global Management, dos EUA. Mas não só: permanecem na corrida 15 instituições, depois de terem sido excluídas duas do total de 17 que foram à primeira fase do processo, a apresentação de candidaturas preliminares.

O facto de estar sob OPA faz com que o BPI não possa modificar o seu património, o que não impede que apresente uma proposta não-vinculativa. O mesmo não se passa na próxima fase, da apresentação de propostas vinculativas, o que terá de ser autorizado por uma assembleia-geral de acionistas convocada para o efeito.

Neste processo estão envolvidas entidades provenientes da Europa, da Ásia e dos EUA, ou seja, não há instituições com sede em Angola ou em outros países africanos entre os interessados. O Governo quer ver este processo, que está a ser gerido pelo Banco de Portugal e pelo BNP Paribas, concluído até ao final do primeiro semestre do ano.

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