Cerca de 400 pessoas podem ter perdido a vida num naufrágio a caminho de Itália, esta segunda-feira, segundo a organização não-governamental Save The Children, citada no El Mundo. Os imigrantes terão partido da Líbia 24 horas antes do naufrágio, de acordo com a informação recolhida junto das 150 pessoas que foram resgatas pela Guarda Costeira.

A confirmar-se, esta será a pior tragédia no Mediterrâneo desde o naufrágio de um navio perto de Lampedusa, no qual morreram mais de 300 pessoas, em outubro de 2013, diz o El Mundo.

As autoridades italianas avançaram que precisam de pelo menos mais 6.500 alojamentos para os imigrantes ilegais que chegam ao país diariamente. Nos últimos quatro dias, chegaram a solo italiano sete mil pessoas, em barcos diferentes.

Para dar resposta a esta situação, a Cruz Vermelha, a Proteção Civil e as autoridades locais e regionais vão reunir-se nas próximas horas. Entretanto, já lançaram um pedido SOS para que todas as regiões colaborem ativamente no acolhimento destas pessoas.

“O problema da imigração é que tem que ser resolvido de raiz”, disse esta manhã Paolo Gentiloni, ministro dos Negócios Estrangeiros italiano. Para o ministro, a solução passa por atacar as organizações que traficam pessoas e por “estabilizar a Líbia”.

Durante a manhã desta terça-feira, um grupo de pessoas, a bordo de uma lancha da Guarda Costeira da Líbia disparou sobre a marinha militar italiana, que protegia uma embarcação resgatada horas antes.

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