“Lembras-te daquele golaço quando fomos ao Dragão ver o Benfica há uns aninhos?” ou “E quando nos enfiámos num comboio e só paramos na Luz para vermos o FC Porto sair de lá a ganhar?” são perguntas que se fazem entre companheiros de bola. Depois as coisas vão variando consoante o clube do qual se é adepto. Fora das memórias que se partilham entre amigos, o que não faltam é curiosidades e números vindos da relação entre encarnados e dragões, que começaram a partilhar relvados em 1912 — o primeiro jogo foi a feijões, um amigável, e aconteceu no Campo da Rainha, no meio do Porto. Já sabia? Se sim, ótimo, se não, ainda melhor.

Porque o Observador colocou no forno dez perguntas sobre os clássicos entre Benfica e FC Porto e tirou-as a tempo para poder testar os seus conhecimentos sobre esta rivalidade. Aqui não há regras, só tem de responder e ver, no fim, quantas acertou. Para manter a piada da coisa, tente não pedir ajuda ao Google.

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Confira quanto valem as suas respostas certas

0: Das duas uma: ou um Benfica-FC Porto não é o suficiente para o levar ao estádio ou a sentar-se no sofá, à frente da televisão, ou simplesmente não liga nenhuma a números ou à história do clássico.

1-3: Há coisas que a sua memória não apaga e, provavelmente, já conta uns anos valentes a olhar para estes clássicos. Mas as recordações, e as pernas, estão enferrujadas, e talvez não tenha levado a pré-época muito a sério.

4-6: Não está mal, nada mesmo. É só levar os treinos mais a sério, fazer uns minutos extra da pesquisa na internet e rebobinar um bocado a cassete da história. Mas este nível já lhe chegava para ser o 12.º jogador em qualquer clássico, o tal a quem os treinadores olham primeiro quando procuram soluções no banco de suplentes.

7-9: Foi por pouco, só faltou o quase. Pode apoiar o Benfica, o FC Porto, ou nenhum dos dois, mas é certo que gosta muito de futebol. E que também tem uma memória das boas. Já dava para ser titular.

10: É daqueles que não treme, dos que, se a final de um Mundial fosse a penáltis, a primeira coisa que lhe vinha à cabeça era meter a bola no ângulo da baliza. Parabéns, não houve pergunta que cavasse demasiado no baú do conhecimento para o enganar.