O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) convocou uma assembleia-geral extraordinária para dia 2 de junho, em Lisboa, para “apresentação e votação” de uma moção de confiança à direção.

De acordo com a convocatória publicada na imprensa, a moção de confiança é o ponto único da ordem de trabalho da assembleia-geral, que decorrerá num hotel em Lisboa.

Fonte oficial do SPAC disse à agência Lusa que a reunião foi marcada devido “ao ruído que surgiu em torno da greve” de 10 dias dos pilotos da TAP e da Portugália, que decorreu entre 1 e 10 de maio.

A direção do sindicato sentiu necessidade de sentir o apoio dos seus associados para poder prosseguir com a estratégia com que foi eleita, referiu a mesma fonte.

O SPAC emitiu na sexta-feira uma declaração com outros sindicatos que representam trabalhadores do Grupo TAP, na qual se comprometem a lançar “todas as ações” necessárias para impedir a privatização da transportadora aérea.

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O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), o SPAC e o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), que são os signatários da declaração, não especificaram quais as iniciativas que poderão ser concretizadas.

No documento, os sindicatos afirmaram que vão “exigir ao Governo e ao Conselho de Administração o fim da discriminação e o cumprimento dos respetivos Acordos de Empresa, no respeito pela Lei, e apelar à opinião pública e ao povo português para que se una de modo a parar, enquanto ainda é tempo, esta insensatez do Governo, que seria a entrega do Grupo TAP a uma entidade que seguramente o vai desmantelar, empobrecendo assim o país”.

O Governo decidiu na quinta-feira em Conselho de Ministros passar dois candidatos à compra da TAP à fase de negociação, afastando o consórcio de Miguel Pais do Amaral e continuando a negociar com Gérman Efromovich e David Neeleman.