Em nome da indústria da música, Taylor Swift voltou a ameaçar os serviços de streaming. Desta vez, o alvo foi o novo serviço Apple Music. Depois de ter retirado toda a sua discografia do Spotify em novembro do ano passado, por considerar que a empresa não compensava devidamente os artistas e produtores, a cantora anunciou que não iria disponibilizar o seu novo álbum ‘1989’ no serviço da Apple, já que a empresa não pagava os direitos às discográficas e aos músicos durante os três primeiros meses de teste do serviço.

Encostada à parede, a empresa da maçã reagiu em menos de 24 horas. Eddy Cue, o vice-presidente da Apple anunciou pelo Twitter que: “A Apple irá pagar aos artistas pelo streaming, inclusivamente durante o período de teste, gratuito para os utilizadores”, revela o El País.

Numa série de tweets, Eddy Cue escreveu que: “Nós ouvimo-vos Taylor Swift e artistas indie. Com amor, Apple” e que a “Apple vai sempre certificar-se de que os artistas são pagos”.

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Taylor Swift, que escrevera uma carta aberta à Apple no serviço de blogs Tumblr a explicar a sua decisão de remover o ‘1989’ do Apple Music, respondeu à decisão da empresa – também no Twitter. “Estou radiante e aliviada. Obrigada pelas vossas palavras de apoio hoje. Eles ouviram-nos.”

https://twitter.com/taylorswift13/status/612841136311390209

Na sua mensagem, a cantora revelava que a decisão da empresa de não pagar aos produtores e artistas no período de teste do serviço era “chocante, dececionante e nada ‘ao estilo’ da empresa”, que classificou como “historicamente progressista e generosa”. Taylor Swift afirmou também que “três meses era um período muito longo para se trabalhar sem receber” e que “é injusto pedir a alguém que trabalhe para nada”. A cantora rematou que dizia isto com “amor, reverência e admiração por tudo o resto que a Apple tem feito”.