Em nome da indústria da música, Taylor Swift voltou a ameaçar os serviços de streaming. Desta vez, o alvo foi o novo serviço Apple Music. Depois de ter retirado toda a sua discografia do Spotify em novembro do ano passado, por considerar que a empresa não compensava devidamente os artistas e produtores, a cantora anunciou que não iria disponibilizar o seu novo álbum ‘1989’ no serviço da Apple, já que a empresa não pagava os direitos às discográficas e aos músicos durante os três primeiros meses de teste do serviço.
Encostada à parede, a empresa da maçã reagiu em menos de 24 horas. Eddy Cue, o vice-presidente da Apple anunciou pelo Twitter que: “A Apple irá pagar aos artistas pelo streaming, inclusivamente durante o período de teste, gratuito para os utilizadores”, revela o El País.
#AppleMusic will pay artist for streaming, even during customer’s free trial period
— Eddy Cue (@cue) June 22, 2015
Numa série de tweets, Eddy Cue escreveu que: “Nós ouvimo-vos Taylor Swift e artistas indie. Com amor, Apple” e que a “Apple vai sempre certificar-se de que os artistas são pagos”.
We hear you @taylorswift13 and indie artists. Love, Apple
— Eddy Cue (@cue) June 22, 2015
Apple will always make sure that artist are paid #iTunes #AppleMusic
— Eddy Cue (@cue) June 22, 2015
Taylor Swift, que escrevera uma carta aberta à Apple no serviço de blogs Tumblr a explicar a sua decisão de remover o ‘1989’ do Apple Music, respondeu à decisão da empresa – também no Twitter. “Estou radiante e aliviada. Obrigada pelas vossas palavras de apoio hoje. Eles ouviram-nos.”
https://twitter.com/taylorswift13/status/612841136311390209
Na sua mensagem, a cantora revelava que a decisão da empresa de não pagar aos produtores e artistas no período de teste do serviço era “chocante, dececionante e nada ‘ao estilo’ da empresa”, que classificou como “historicamente progressista e generosa”. Taylor Swift afirmou também que “três meses era um período muito longo para se trabalhar sem receber” e que “é injusto pedir a alguém que trabalhe para nada”. A cantora rematou que dizia isto com “amor, reverência e admiração por tudo o resto que a Apple tem feito”.