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Trás-os-Montes: "Andámos para trás e não para a frente naquilo que é a identificação do território"

Este artigo tem mais de 5 anos

Vários oradores estiveram esta segunda-feira em Bragança, a discutir ideias e estratégias para a região transmontana.

A conferência decorreu no auditório do Núcleo Empresarial da Região de Bragança.
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A conferência decorreu no auditório do Núcleo Empresarial da Região de Bragança.

Facebook Interior 2.0

A conferência decorreu no auditório do Núcleo Empresarial da Região de Bragança.

Facebook Interior 2.0

Como dinamizar o interior do país? Como desenvolver e trazer investimento para estas regiões? Vários oradores reuniram-se esta segunda-feira em Bragança, para tentarem encontrar respostas a estas questões e, também, para debaterem ideias e estratégias para a região de Trás-os-Montes. A iniciativa “Interior 2.0” decorreu no auditório do Núcleo Empresarial da Região de Bragança (NERBA) e foi transmitida em direto em parceria com o Observador.

Na sessão de abertura, Maria de Lurdes Fernandes, em representação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, destacou a contínua “litoralização do território nacional” como uma das barreiras a ultrapassar. Hernâni Dias, presidente da CM de Bragança, defendeu que “os territórios do interior têm hoje mais qualidade de vida e também mais bem-estar” graças às “políticas públicas de desenvolvimento” implementadas “nos últimos 30 anos”. Eduardo Malhão, presidente do NERBA, também interveio, criticando o “Estado centralista” e a “concentração doentia no litoral”, indicando ainda que “80% dos quadros da Administração Pública central estão em Lisboa”.

“”Nós sabemos que em Lisboa não há Agricultura, mas os quadros do Ministério da Agricultura estão precisamente lá.” — Eduardo Malhão, presidente do NERBA

“[Esta conferência] é organizada por pessoas de fora que vêm tentar dar ideias e contribuir para que as pessoas [do interior] consigam ter um outro futuro com mais desenvolvimento. A questão é que eu sinto que as pessoas de cá não estão cá“, disse ao Observador Jorge Pelicano, cineasta português que fez uma apresentação na conferência — e que realizou os documentários Pare, Escute, Olhe e Ainda Há Pastores.

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“”Os transmontanos devem ser transmontanos e não devem querer ser como os lisboetas” — Jorge Pelicano, cineasta português e orador na conferência

Além de tudo isso, acresce uma outra barreira ao desenvolvimento do interior: a “falta de empreendedorismo”, segundo Ricardo Malheiro. Ao Observador, o investigador do Instituto Politécnico de Bragança explicou que este é um problema que se estende a toda a Europa e que também se verifica na região de Trás-os-Montes. E tendo em conta o “tecido empresarial pobre” da região, “é necessário puxar pelos jovens, e se eles têm uma ideia é preciso tentar ajudá-los”.

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Mas os problemas acabam por se acentuar num território que ainda enfrenta problemas de identidade, tema abordado no painel “Comunicar Territórios: Desafios e Oportunidades”. E foi o moderador, Paulo Afonso (da rádio Brigantia) a concluir isso mesmo: “Estamos aqui num painel que se chama ‘Comunicar Territórios’. Começamos por comunicar o nosso. Mas qual é o território que temos de comunicar? Que região é esta?” E acrescenta: “Estive numa outra discussão em Vidago, num outro painel de discussão que também tinha a ver com isto. A minha conclusão daquilo que vi ali não foi identificar oportunidades nenhumas. Foi perceber que, neste momento, andámos para trás e não para a frente, naquilo que é a identificação do território.”

Veja aqui a gravação do evento e de todos os painéis, na íntegra:

(Editado por Diogo Queiroz de Andrade)

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