894kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

É oficial. Peças encontradas na Ilha de Reunião são do MH370

Este artigo tem mais de 5 anos

O primeiro-ministro da Malásia Najob Razak acaba de confirmar: os destroços de asa encontrados na Ilha de Reunião, no Oceano índico, pertencem ao avião MH370.

i

Imagem retirada do blogue PeurAvion

Imagem retirada do blogue PeurAvion

Os destroços de uma asa de avião encontrados na Ilha de Reunião, localizada a este de Madagáscar, no Oceano Índico, pertencem ao avião MH370. O resultado da investigação foi anunciado há instantes pelo primeiro-ministro da Malásia Najob Razak.

Numa breve conferência de imprensa, Najob Razak voltou a enviar condolências às famílias das vítimas e assegurou que tudo será feito para perceber o que de facto aconteceu ao Boeing da Malaysia Airlines. “É impossível descrever a angústia e incerteza que os familiares dos passageiros [do voo MH370] tiveram que suportar durante estes 515 dias desde o desaparecimento do avião. É um peso tremendo. Espero que esta confirmação, apesar de trágica e dolorosa, traga, pelo menos, uma maior certeza às famílias e entes queridos das 239 pessoas que seguiam a bordo do MH370”, afirmou o primeiro-ministro malaio.

On 8 March 2014, flight MH370 from Kuala Lumpur to Beijing disappeared. The days, weeks and months that followed have...

Posted by Najib Razak on Quarta-feira, 5 de Agosto de 2015

Comunicado na integra do primeiro-ministro da Malásia

A 8 de março, o avião, que seguia de Kuala Lumpur para Pequim, inverteu a rota e desapareceu misteriosamente dos radares – todos os comandos que permitiram identificar e localizar o aparelho foram desligados. De acordo com dados captados por satélite, o avião voou durante várias horas, até esgotar o combustível.

Inicialmente, a atenção dos investigadores centrou-se sobre o comandante, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e o seu copiloto, Abdul Hamid Fariq, de 27 anos – que terá, alegadamente, tentado efetuar uma chamada telefónica antes do aparelho desaparecer dos radares -, mas a investigação não descobriu factos suspeitos nas suas vidas.

Depois da mudança de rota, pouco mais se sabe e os investigadores apenas possuem os registos fornecidos pelos motores que indicam que o avião seguiu mesmo para sul.

Apesar deste avanço decisivo, os investigadores têm ainda um caminho longo (e difícil) para responder à pergunta mais importante: o que aconteceu, de facto, ao avião?

No final de julho, parte de uma asa, meia destruída, com alguns buracos e já enferrujada foi encontrada na Ilha Reunião. As imagens dos destroços foram enviadas a um ex-piloto militar, Xavier Tytelman. O especialista em aviação, pelo que viu nas fotografias, disse acreditar que o pedaço de asa podia de facto pertencer ao avião da Malaysia Airlines.

Durante 17 meses de investigação, fizeram-se buscas, inventaram-se teorias até que, quase um mês depois, as autoridades deram como provável a queda do avião no sul do Oceano Índico — o mesmo oceano que banha a costa da Ilha de Reunião, localizada a este de Madagáscar. A descoberta do fragmento da asa foi a primeira prova concreta da localização do aparelho da Boeing 777. E tudo parecia fazer mais sentido: é possível que as correntes oceânicas, como se pode ver nesta imagem do Wall Street Journal, tenham levado o destroço desde a zona em que se pensava que o avião tivesse caído até à ilha Reunião.

https://twitter.com/WSJ/status/626657238824955904/photo/1

A descoberta e posterior confirmação de que o fragmento de cerca de dois metros – conhecido como “flaperon” – pertencia de facto ao Boeing 777 é a primeira prova definitiva da queda do avião da Malaysia Airlines.

A companhia aérea já reagiu aos novos desenvolvimentos. “A Malaysia Airlines gostaria de transmitir sinceramente a nossa mais profunda tristeza às famílias e aos amigos dos passageiros a bordo de voo MH370”, escreveu em comunicado.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.