António Guterres regressará a Lisboa depois de abandonar o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados. A notícia é avançada pelo Expresso e revela que o antigo primeiro-ministro deverá ainda reassumir o seu lugar na Fundação Gulbenkian como administrador não-executivo. Apesar das dificuldades, Guterres ainda está na luta para chegar a secretário-geral da ONU.
Ban Ki-moon, atual secretário-geral da ONU, decidiu não prolongar o mandato de Guterres à frente da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), apesar dos apelos para que isso acontecesse devido à crise de refugiados na Europa e no Médio Oriente, e Guterres voltará assim a Lisboa a 31 de dezembro. O Expresso diz mesmo que Guterres estaria contra a possibilidade de continuar mais um ano em Genebra, depois de o seu mandato já ter sido prolongado em mais seis meses, já que deveria ter terminado em maio deste ano.
Para o seu lugar já estão a ser avaliados vários candidatos. No regresso a Lisboa, Guterres volta para a Fundação Gulbenkian, onde tem lugar cativo. Há ainda a possibilidade de Guterres ser candidato à liderança da ONU, apesar de como vários investigadores da organização afirmaram ao Observador em fevereiro, o perfil pretendido para o próximo secretário-geral da ONU deverá ser uma figura da Europa de Leste e preferencialmente mulher.