A Rússia vai enviar 44 aviões para o Egito para repatriar cidadãos seus, enquanto o Egito insiste que não há certezas que um atentado bombista esteja na origem da queda do A321 russo no passado sábado.

A Rússia vai enviar hoje 44 aviões para repatriar seus nacionais a partir das duas estâncias balneares egípcias no Mar Vermelho, a Agência Russa de Transporte Aéreo Federal afirmou por seu turno, segundo a AFP, que crescem as suspeitas de que foi uma bomba que causou o acidente de avião.

Trinta aviões serão enviados para Hurghada, e 14 para Sharm el Sheikh, noticiou a agência Rosaviatsya, citada pela AFP.

Segundo Moscovo 78 mil russos encontram-se atualmente em férias no Egito.

“Por razões de segurança, a bordo só é permitida bagagem de mão”, enquanto a restante bagagem serás transportada pelo Ministério das Situações de emergência da Rússia, anunciaram as autoridades moscovitas,

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“Dois aviões Ilyushin-76 devem descolar hoje para o Egito para transportar as malas dos turistas russos”, anunciou o ministério.

Em Sharm el-Sheikh, na Península do Sinai, milhares de turistas russos e britânicos continuam à espera de ser repatriados.

O Reino Unido e os Estados Unidos evocaram abertamente a pista da existência de uma bomba a bordo do avião que se dirigia para a cidade russa de São Petersburgo, e que se despenhou.

Na sexta-feira, uma fonte próxima das investigações disse à AFP que a análise das duas caixas negras com investigação no local do acidente, “favorece fortemente” a hipótese de uma bomba a bordo, mas o Egito reafirmou que aguarda os resultados da investigação sobre o acidente, que o autoproclamado Estado Islâmico já reivindicou como um atentado.

Numa conferência de imprensa no Cairo, o chefe egípcio da equipa de investigação disse que “nenhuma conclusão” tinha ainda surgido quanto à origem do atentado.