A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou, este sábado, que vai manter a greve no ensino artístico especializado, convocada para o mês de janeiro, tendo em conta que a maior dos professores “ainda não recebeu os salários em atraso”. No final da próxima semana, a Fenprof vai fazer uma avaliação da situação para decidir se vai ou não manter a greve.

Em comunicado, a Fenprof refere que a atual equipa do Ministério da Educação, em menos de um mês, desbloqueou o processo de financiamento das escolas de ensino artístico especializado. No entanto, adianta aquela federação, a maioria dos professores ainda não viu pagos os salários em atraso, alguns há meses, “problema que os impede de efetuar deslocações para o exercício da sua atividade profissional”.

Antecipando situações desta natureza, a Fenprof mantém a greve que permitirá justificar eventuais faltas ao serviço que, de outra forma, seriam injustificadas.

Logo que este processo fique concluído, a FENPROF tenciona iniciar uma discussão sobre o futuro do ensino artístico e a forma como é financiado, defendendo que num universo de 120 escolas não faz sentido que apenas seis sejam públicas.

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