Olá

869kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Passageiros já foram retirados do catamarã

Este artigo tem mais de 5 anos

As dezenas de passageiros que estavam a bordo do catamarã que encalhou esta tarde no Montijo já foram retiradas do navio. "Correu tudo bem" garantiu a porta-voz dos Transportes de Lisboa, Isa Lopes.

i

FÁBIO PINTO/OBSERVADOR

FÁBIO PINTO/OBSERVADOR

Os passageiros do catamarã da Transtejo, que encalhou esta tarde no rio Tejo, saíram já da embarcação no cais do Montijo, disse à Lusa a porta-voz dos Transportes de Lisboa.

“Às 21:10, o catamarã foi rebocado por outro navio até ao cais e as pessoas começaram a desembarcar. Os passageiros estão calmos e correu tudo bem”, afirmou Isa Lopes.

Ao Observador, o Comandante Malaquias Domingues afirmou que as primeiras 6 pessoas a serem retiradas do navio – ainda antes das 20h00 – o fizeram porque “foram as que manifestaram o desejo de sair de bordo. Dois desses passageiros tinham condições médicas menos estáveis”. Uma das passageiras que saiu da embarcação afirmou à CMTV que entre estes encontravam-se “grávidas, deficientes e diabéticos”.

O catamarã, que levava 91 pessoas a bordo, encalhou esta terça-feira durante a tarde, no canal do Montijo. Ao local foram mobilizadas duas embarcações da Polícia Marítima, assim como agentes da organização que permaneceram em terra.

Segundo afirmou ao Observador o Capitão do Porto de Lisboa, Malaquias Domingues, catamarã encalhou “devido a uma falha técnica nos motores” enquanto passava “numa zona de manobra que estava em baixa-mar”, e por isso ficou preso num banco de areia.

[jwplatform zCqgbVLS]

“A baixa-mar foi às 17h51 e agora a maré continua a subir”, lembrou ao final da tarde o comandante, explicando que com a maré cheia a embarcação já conseguiria circular normalmente. A Polícia Marítima, avançava o Comandante, estava a “analisar uma operação de reboque da embarcação”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

navegacao porto lx

Segundo a CMTV, o catamarã terá encalhado ao chocar com um banco de areia. Fonte da Transtejo, ouvida pelo Observador, afirma que terá havido uma falha técnica (um problema no motor) que fez com que os responsáveis tivessem perdido o controlo do barco. Por isso mesmo ter-se-á dado o embate com o banco de areia, que terá sido preferível a um choque mais violento contra o cais.

O Diário de Notícias, que cita uma fonte oficial da Transtejo, afirma que a embarcação encalhou por volta das 17h30. Segundo a CMTV, que cita fontes da Polícia Marítima, duas alternativas foram equacionadas: esperar pela subida da maré (o que aconteceria perto das 21h00 desta terça-feira) ou utilizar um rebocador, que puxe o barco até terra. A solução adotada foi a primeira.

No Facebook, um dos passageiros do barco partilhou uma imagem, por volta das 19h00, afirmando estar “preso no rio”:

Preso no rio. Azar mesmo é correr para apanhar um barco que encalha no rio. Que dia 󾌦

Publicado por Gerson Inácio em Terça-feira, 5 de Janeiro de 2016

No Twitter, durante a tarde, uma jovem de 21 anos afirmava que a sua irmã está dentro do barco, e que a maioria dos passageiros só seria resgatada às 21h00:

A Proteção Civil de Setúbal, durante a tarde, confirmava ao Observador que os Bombeiros do Montijo se estavam a dirigir para o local – o que se verificou.

O Ministério do Ambiente vai abrir um inquérito para apurar as circunstâncias que levaram o catamarã da Transtejo a encalhar. O Ministério do Ambiente tutela os transportes públicos urbanos de Lisboa e do Porto.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.