As linhas que se seguem têm uns quantos nomes que só serão familiares a quem tem acompanhado “The Walking Dead”. A série já vai na sexta temporada e é difícil falar de tudo o que se tem passado de maneira a esclarecer quem nunca viu nada. A história continua a ser a mesma: uma espécie de vírus que transforma humanos em zombies tomou conta (pelo menos) do continente americano. E entre os sobreviventes há os que tentam ser heróis e os outros, que se aproveitam do caos para gerar ainda mais confusão. Como é tradição, chega dezembro e a série faz uma pausa de dois meses. Chamam-lhe midseason finale, que por norma deixa tudo em suspenso, quase sempre à beira da desgraça. Recuperamos esse último episódio para tentar perceber o que aí vem. Claro que podíamos resolver o problema de outra maneira: na televisão americana, “The Walking Dead” já regressou ontem à noite e a internet está recheada de resumos. Deixamos o aviso para quem vai sintonizar a FOX mais logo: nada de abrir essas páginas.
Quem é Negan?
Foi com este nome que acabou a primeira metade da temporada 6, em novembro do ano passado, e é essa a maior pergunta. Afinal quem é esse tipo, o aparente líder de um grupo de motoqueiros chamado Saviors – que confronta Daryl, Abraham e Sasha. Que vai ser ele o mau da fita dos próximos episódios (talvez até das próximas temporadas?), essa parte já percebemos. Queremos é saber de onde vem e para onde vai. Se é mais um dos que persegue uma infeliz utopia de sobrevivência ou se está mais interessado em destruir tudo o que lhe aparece pela frente. O que sabemos com toda a certeza é que Negan é uma das mais populares – e temidas – personagens de Walking Dead em formato banda desenhada.
[veja aqui o trailer do episódio 9]
E agora, Rick?
Há muito que nada de trágico acontece ao herói desta desventura, o que pode querer dizer que está prestes a acontecer uma desgraça. No episódio 8 vimos Rick e o grupo que o acompanhava escapar pelo meio dos zombies com aquela classe habitual de quem anda no meio desses miseráveis há tempo a mais. Em episódios anteriores, Carl, o filho mais velho do polícia transformado em justiceiro pela humanidade, esteve perto de passar por uns quantos maus bocados. Se continuar a passear pela beira do abismo, já se sabe, cair é sempre uma possibilidade.
Glenn e Maggie
Foi a maior surpresa da primeira metade desta temporada 6 e pode ser a arma secreta da segunda parte que aí vem. Afinal, Glenn não morreu quando caiu no meio dos “walkers”. Sobreviveu e encontrou Enid, que tinha fugido do resto do grupo. Ao perceber que os zombies se encaminham para Alexandria, Glenn convence-a a regressar para ajudar os que por lá ficaram. Ao chegar, o muro da cidade foi arrasado e Maggie está presa num posto elevado de vigia. O pior dos reencontros para os apaixonados que se julgavam perdidos mas um bom final suspenso, como é hábito acontecer com estes mortos-vivos.
Denise e The Wolf
The Wolf era um dos últimos prisioneiros do grupo de malfeitores com um W cravado na testa. Carol quis acabar com ele; Morgan, que acredita numa eterna segunda hipótese para todo e qualquer representante da humanidade, disse que isso de matar era má ideia. Ambos acabam a lutar um contra o outro e, abreviando outros acontecimentos, o Wolf consegue escapar e leva Denise, enfermeira tímida, como refém. Como estes rapazes do W na testa são conhecidos por não terem noção nenhuma do que é compaixão, o mais provável é que tudo acabe como é costume. Mas é apenas isso mesmo: uma probabilidade.