O Ministério de Saúde do Brasil informou esta quarta-feira que há 508 casos confirmados de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sugestivos de infeção congénita. O número diz respeito ao período de investigações entre 22 de outubro de 2015 e 13 de fevereiro de 2016 e representa um aumento em relação ao relatório apresentado na última semana, que indicava a existência de 462 ocorrências.
Os 508 casos confirmados ocorreram em 203 municípios, localizados em 13 estados. Pernambuco (182), Bahia (107) e Rio Grande do Norte (70) são os estados com o maior número de ocorrências.
De acordo com os dados apresentados pelas autoridades do país, estão a ser investigados no momento 3.935 casos suspeitos, enquanto outros 837 casos notificados já foram descartados por apresentarem exames normais, ou por terem na sua origem causas não infecciosas.
No relatório, o ministério da Saúde conta 108 mortes por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação. No entanto, as autoridades explicam que “destes, 27 foram investigados e confirmados (…), outros 70 continuam em investigação e 11 já foram descartados”.
Segundo o relatório, o governo está a investigar “todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados e a possível relação com o vírus zika e outras infeções congénitas”.