Miguel Albuquerque faz um balanço “extremamente positivo” do primeiro ano de governação na Madeira mas, em entrevista ao Público, o presidente do governo regional não esquece “algumas surpresas” que teve quando tomou posse. “A principal foi o elevado grau de endividamento“, afirma o responsável.
No dia em que Alberto João Jardim é ouvido em tribunal por alegadas dívidas escondidas na Madeira, Miguel Albuquerque diz que o seu governo foi “capaz de restaurar a credibilidade das nossas finanças públicas e hoje a região consegue financiar-se autonomamente no mercado”. O governante destaca, também, que foram abatidos “863 milhões de euros à dívida direta e indireta da Madeira” e que foi “concluído com sucesso” o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), em 2015.
O presidente do governo regional reconhece que o PAEF e o endividamento elevado foram fatores que implicaram “a perda de muitos graus de liberdade no que diz respeito à capacidade de definirmos o caminho a seguir”. Mas assinala que “só com a consolidação das contas públicas é possível iniciar um processo de recuperação económica e social”.
“São as empresas que geram postos de trabalho. Só numa economia com ambientes favoráveis e atrativos ao investimento é possível estimular o crescimento e o emprego”.