O juiz Carlos Alexandre vai levar a julgamento o presidente do Futebol Clube do Porto, no âmbito da Operação Fénix. Jorge Nuno Pinto da Costa, que foi recentemente reconduzido na presidência do clube, é suspeito de ter contratado uma empresa de segurança privada ilegal.
O Ministério Público constituiu 57 arguidos, onde está incluído também um administrador da SAD do Porto, Antero Henrique, que também será levado a julgamento. Os suspeitos foram acusados de associação criminosa, exercício ilícito de segurança privada, extorsão, coação, ofensas à integridade física qualificada, ofensas à integridade física agravadas, trafico, posse de armas proibidas e favorecimento pessoal.
No centro desta operação está a empresa de segurança S.P.D.E., suspeita de fornecer serviços de segurança à margem da lei e de associação criminosa. Em janeiro, o Observador levantava o véu sobre os ingredientes explosivos que ajudaram a cozinhar a Operação Fénix: noite, bares, discotecas, seguranças e violência.
Ainda em janeiro, o Observador explicava que as relações entre essa empresa de segurança e o mundo do futebol se estendiam para lá de Pinto da Costa e de Antero Henrique. Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, Hulk, ex-jogador do FC Porto, e Nuno Fréchaut, ex-jogador do Boavista e da Seleção Nacional, também estiveram origem de acusações contra o gestor e segurança conhecido como Eduardo Silva, responsável pela S.P.D.E..