O presidente da FIFA, Gianni Infantino, afirmou no domingo que a organização que gere o futebol mundial vai ter uma política de “tolerância zero” relativamente a desvios de dinheiro, após os escândalos de corrupção.
“Temos um princípio de absoluta tolerância zero e se alguém acredita que pode fazer ‘trapaças’, que saia do futebol e o faça noutros sítios; os que cometeram atos criminosos e ganharam dinheiro ilegal com o futebol devem ser julgados criminalmente, e também pela FIFA, e devem, além disso, devolver o dinheiro”, disse o dirigente ítalo-suíço.
Infantino, que participou numa mesa redonda no México no início das atividades do Congresso da FIFA, que vai ter lugar na sexta-feira na capital do país, reconheceu que a imagem da instituição se encontra danificada após os escândalos de corrupção. “Se trabalharmos juntos, o futebol e a FIFA voltarão outra vez acima”, afirmou.
O presideme da federação mostrou-se ainda favorável à introdução de tecnologia a fim de ajudar os árbitros, desde que sob a condição de não interromperem o fluxo dos jogos.
“Devemos fazer experiências para ver se a tecnologia vai funcionar no futebol ou não. Talvez vejamos um pouco mais de ajuda aos árbitros no Mundial de 2018”, acrescentou.