Álvaro Beleza foi representante do segurismo no último Congresso do PS e manteve esse papel nos últimos dois anos. Agora assume-se como um dos que “pensam de maneira diferente” — não gosta do nome “críticos” — mas um moderado, que concorda com algumas das reivindicações da esquerda, nomeadamente na Saúde e Educação.

Começando pelo segurismo: Beleza disse, numa entrevista ao Observador, que o grupo “já não existe. Sempre o disse, a partir que António José Seguro saiu”.

Existe uma minoria que esteve com ele, mas também não existe até porque alguns dos membros dessa minoria estão no Governo, portanto concordam com esta solução”.

O socialista garante que a atual direção demonstrou sensibilidade para a representação da minoria nos órgão nacionais e que este ano, ao contrário do que aconteceu no último Congresso, “não houve negociação”. Há dois anos, o interlocutor de Costa foi Assis. O que me foi dito foi que a direção “devia manter os elementos [da minoria] a atual comissão nacional e na comissão política”.

Vai haver pessoas que pensam de forma diferente, mais centrista, uma ala mais moderada, Os chamados socialistas liberais, um nome que assusta muita gente, mas que é o que é”.

Defendeu o discurso “muito digno” do “amigo” Assis” e também o “homem muito inteligente” e “com energia enorme” que diz ser António Costa. Não saiu do palco do Observador sem antes lamentar que ainda não tenha sido desta que nas filas do Congresso estivessem os ex-líderes mais recente: José Sócrates e António José Seguro.

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