O primeiro-ministro, António Costa, disse esta terça-feira querer que Portugal seja o país europeu mais “acolhedor e amigo” do empreendedorismo, sublinhando a importância deste setor em matéria económica mas também na criação de emprego de melhor qualidade e mais qualificado.

Reconhecendo que “ao Estado não compete substituir-se aos empreendedores”, o primeiro-ministro – que falava num evento em Lisboa – disse que há da parte do Governo a vontade de proporcionar melhores condições para os empreendedores e lembrou a sua experiência como autarca da capital para admitir que há problemas que “existem” e “são bloqueios ao desenvolvimento das ‘start up'”.

“Quanto ao resto é simples: é vocês fazerem aquilo que têm feito até agora, espero eu com melhores condições, e que possamos por isso ampliar ainda o peso cada vez maior das empresas inovadoras como condição para termos um tecido empresarial mais diversificado”, vincou, dirigindo-se a vários empreendedores que escutavam o governante na sua intervenção na Lisbon Investment Summit.

O objetivo, prosseguiu António Costa, é tornar Portugal “o país da Europa mais acolhedor e amigo do empreendedorismo”.

O chefe do Governo lembrou também a capacidade desta área económica em gerar “emprego de melhor qualidade e mais qualificado”.

E prosseguiu, ainda no capítulo do emprego: “É isso que é a maior ambição desta nova geração que o país hoje dispõe e não se pode dar ao luxo de desperdiçar”.

Responder à dinamização do ecossistema, melhorar questões de financiamento destas empresas e trabalhar mais afincadamente na internacionalização das mesmas foram áreas exploraras por António Costa na sua intervenção de cerca de 15 minutos.

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“Fazer uma grande rede de incubadoras” em Portugal é um desígnio do executivo, que procurará assim “sinergias” e “dar escala” a este setor, havendo também a vontade do primeiro-ministro de que, no caso de empreendedores, haja um programa Simplex “ainda mais Simplex” que o vocacionado para as demais empresas.

A “facilitação de vistos para investidores”, um relacionamento mais simples com a Autoridade Tributária e melhores condições para a criação de empresas foram matérias elencadas por Costa nesta matéria.

Promovida pela aceleradora portuguesa de negócios Beta-i a, o Lisbon Investment Summit – que decorre esta terça-feira e na quarta-feira – visa posicionar Lisboa como destino de investimento.