O grupo de hackers Anonymous conseguiu apoderar-se de várias contas de Twitter associadas ao ISIS e publicou mensagens e imagens de apoio à comunidade LGBTI. O ataque surge depois de Omar Mateen, que alegou ter ligações ao Estado Islâmico, ter protagonizado um massacre – o pior da história dos Estados Unidos – onde morreram 49 pessoas e outras 53 ficaram feridas. Foi na madrugada do passado domingo, na discoteca gay Pulse, na cidade de Orlando.
Anonymous hacks #ISIS twitter accounts with gay porn @newscomauHQ story feats @WauchulaGhost https://t.co/OqdieWL7n0 pic.twitter.com/VDtA48qfOh
— Marnie O'Neill (@marnieoneill7) June 16, 2016
#Daesh in #Irag @dygft9uy4 Still remembering those we lost. #Orlando #OpDaesh #Anonymous #GhostOfNoNation pic.twitter.com/ZdxXL4y6Y6
— WauchulaGhost ???? (@WauchulaGhost) June 16, 2016
A cultura dentro do Estado Islâmico é altamente punitiva em relação à comunidade LGBTI, sendo que a homossexualidade é ilegal nos territórios regidos pelo grupo e os membros desta comunidade são muitas vezes executados.
Os Anonymous partilharam os endereços IP, números de telefone e outros contactos de várias pessoas ligadas ao ISIS para que outros hackers pudessem entrar nas suas contas.
WauchulaGhost, o nome assumido por um dos hackers dos Anonymous, garante que a sua motivação foram as vítimas do massacre em Orlando. Acrescenta ainda que sentiu a necessidade de defender as vítimas, já que “o ISIS tem andado a divulgar e louvar o ataque”. Disse ainda que “as nossas ações são direcionadas a jihadistas extremistas. Muitos dos nossos são muçulmanos e nós respeitamos todas as religiões que não levem vidas inocentes”.