O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, três filhos seus e ministros que fazem parte do governo brasileiro tiveram dados pessoais divulgados na rede social Twitter pelo grupo de hackers (piratas informáticos) Anonymous Brasil, na madrugada desta terça-feira.

Segundo informações publicadas pelos media locais, os hackers publicaram dados cadastrais, como endereços, números de documentos e telefones pessoais dos atingidos em links, entretanto apagados pelo Twitter.

Além do chefe de Estado brasileiro, foram alvo do ataque os seus filhos envolvidos na atividade política, Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro.

Também tiveram informações pessoais divulgadas ilegalmente os ministros da Educação, Abraham Weintraub, a ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, além de outros apoiantes conhecidos do Presidente brasileiro como o empresário Luciano Hang.

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O Partido dos Trabalhadores (PT), que faz oposição ao governo, destacou esta terça-feira de manhã, também no Twitter, uma reportagem de um site de notícias chamado Diário do Centro do Mundo sobre uma alegada tentativa de filiação ocorrida no seu sistema interno que usou o nome, dados e documentos do Presidente brasileiro, atualmente sem partido, e de seu filho Carlos Bolsonaro, filiado no partido Republicanos.

Juntamente com a reportagem, o PT informou que os pedidos de filiação foram indeferidos.

Em sua conta no Twitter, Carlos Bolsonaro confirmou a divulgação das suas informações pessoais.

A turma pró-democracia vazou meus dados pessoais e de outros na Internet. Após vermos violações do direito à livre expressão, agora ferem a privacidade. Sob a desculpa de combater o mal, justificam seus crimes e fazem justamente aquilo que nos acusam, mas nunca provam!”, escreveu.

Segundo informações publicadas pelo portal de notícias brasileiro UOL, o Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil vai investigar o caso.

Um general que ocupa o cargo de diretor do Departamento de Segurança da Informação (DSI), Antônio Carlos de Oliveira Freitas, disse ao portal que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) está a averiguar o incidente, mas a investigação para saber quem divulgou as informações requer participação da polícia.