Eduardo Stock da Cunha, presidente do Conselho de Administração do Novo Banco, afirmou em entrevista ao Jornal de Negócios que apesar de faltar “limpar ainda bastante”, o Novo Banco terá capacidade para apresentar lucro em 2018.
Na entrevista, o responsável pela instituição criada em 2014, na sequência da falência do Banco Espírito Santo, afirmou que ainda falta limpar bastante da má herança deixada: “Quando digo limpar significa gerir as situações.” Mas também afirma que o banco está a “gerir muito melhor a rendibilidade operacional” e que “tem condições para dar lucro em 2018”.
Stock da Cunha diz ainda que o processo de transformação do Novo Banco já está muito avançado, mas que ainda “falta definir muita coisa”, nomeadamente a parte do plano que diz respeito à venda do Novo Banco Ásia, “o processo do famoso BICV, de Cabo Verde” e ainda o BES Vénétie.
Ao mesmo tempo, garante que a instituição é um dos bancos portugueses mais competitivos em custos operativos e que em menos de um ano, já foram reduzidos em 40% os gastos anuais. E ainda que, no primeiro semestre de 2016, o banco conseguiu, em imobiliário, 250 milhões de euros.
Já sobre o entendimento com o Governo, o presidente do conselho de administração do Novo Banco garante ter “excelente relação” com o ministro das Finanças e o secretário de Estado do Tesouro”, ainda que o descreva como um “relacionamento indireto”.