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Presos, suspensos e afastados: quem Erdogan está a punir

Este artigo tem mais de 5 anos

Quase 8 mil polícias turcos foram afastados do serviço na última segunda-feira. Juntam-se aos cerca de 6 mil detidos, incluindo altas personalidades do Estado, como resposta à tentativa de golpe.

Milhares de soldados e polícias foram detidos ou afastados dos seus postos
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Milhares de soldados e polícias foram detidos ou afastados dos seus postos

AFP/Getty Images

Milhares de soldados e polícias foram detidos ou afastados dos seus postos

AFP/Getty Images

A resposta de Erdogan à tentativa de golpe de Estado na Turquia está a ser dura. Até agora, entre detidos e afastados de cargos, já se contam mais de 52 mil pessoas. Neste número encontram-se 103 generais e almirantes, dois membros do Tribunal Constitucional, o adjunto militar de Erdogan, Ali Yazici, e milhares de soldados e polícias.

O presidente da Turquia já prometeu “eliminar os vírus de todas as instituições do Estado”, e considerou que os revoltosos representam “um cancro, que se propaga a todo o Estado”. Erdogan admitiu até reintroduzir a pena de morte para punir os golpistas.

Esta segunda-feira, a Turquia anunciou que foram afastados do serviço 8.777 funcionários do Ministério do Interior, de várias forças policiais, por suspeita de ligação ao golpe falhado.

Na justiça, 2.745 juízes e procuradores foram detidos ou afastados dos cargos. Entre estes, incluem-se dois membros do Tribunal Constitucional e dez elementos do Alto Conselho de Juízes e Procuradores, que foram detidos.

O setor militar é o que está a ser mais afetado pela série de detenções que o regime está a fazer. Foram detidos 103 generais do Exército e almirantes da Marinha turca, e 2.839 soldados e outros militares, acusados de pertencerem ao grupo dos revoltosos.

Nos últimos dias, foram despedidos 15 mil funcionários do Ministério da Educação. Também no sistema educativo, 21 mil professores foram suspensos e 1.577 reitores escolares foram forçados a resignar.

No Ministério das Finanças, 1.500 funcionários foram despedidos. 492 elementos da direção dos assuntos religiosos também foram afastados, bem como 250 pessoas do gabinete do primeiro-ministro, Yildirim.

Foi suspensa a carteira profissional a 34 jornalistas turcos.

Unidades da polícia antiterrorista de Istambul estiveram esta segunda-feira na academia da força aérea da metrópole, em busca de partidários do golpe, anunciou a agência Anadolu, citada pela AFP.

O general Mehmet Disli, que conduziu a operação que resultou na captura do chefe do Estado Maior do Exército, Hulusi Akar, durante a tentativa de golpe de Estado, foi também detido, informaram responsáveis turcos.

Erdogan apelou aos cidadãos que se mantenham nas ruas, mesmo depois de derrotados os golpistas, naquilo que as autoridades descrevem como uma “vigília” pela democracia.

Novas manifestações de apoio ao presidente ocorreram por todo o país no domingo à noite, segundo a AFP.

Milhares de apoiantes de Erdogan, empunhando bandeiras da Turquia, encheram a praça de Kizilay, em Ancara, e a praça Taksim, em Istambul.

A agência Anadolu informa que 1.800 agentes das forças especiais de elite da polícia foram enviadas de outras províncias para garantir a segurança em Istambul.

O diretor de segurança de Istambul, Mustafa Caliskan, ordenou aos seus agentes que derrubem qualquer helicóptero não autorizado que sobrevoe a cidade.

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