Por muito que se criem regras em sentido contrário, os romances de trabalho continuam a ser frequentes. Afinal, é natural encontrar no local de trabalho pessoas com os mesmos interesses, o mesmo estilo de vida e as mesmas ambições. Por isso, quando se procura o amor na internet, porque não recorrer a uma rede profissional?

A questão é posta pelo New York Post, que conta a história de casais que se conheceram através do LinkedIn, uma rede social para ligações profissionais. É, aliás, a maior rede profissional do mundo, que conta já com 450 milhões de utilizadores.

Andrew Marcus e Rosalia Lopez de Alda conheceram-se porque Marcus precisava de uma treinadora de ténis e Rosalia tinha todas as credenciais necessárias para preencher a vaga. Namoram desde então. Nick e Katie Doble conectaram-se porque podiam fazer negócio juntos, mas acabaram por se casar.

Estes dois exemplos ilustram como uma ligação profissional pode evoluir rapidamente para algo mais. Mas é preciso ter cuidados quando se navega pelo mundo profissional. Afinal, o LinkedIn não é uma rede direcionada para encontros.

Se no Tinder é natural que se parta do princípio que é seguro dar o primeiro passo, já que quem lá está se encontra disponível, o mesmo não acontece com aplicações profissionais. Por isso, há que avançar com cautela, como explica April Masini. A especialista em relações e etiqueta diz que, no LinkedIn, “as pessoas devem fingir que estão numa sala de reuniões e depois decidir se o que estão prestes a dizer é melhor não ser dito — ou se é melhor ser dito pessoalmente num almoço, ou num fim de semana, quando não dê para confundir trabalho e prazer”.

Se vir alguém na rede a quem não resiste, a especialista aconselha a “obter os detalhes pessoais através do site profissional”. Se for caso disso, troquem o endereço de email pessoal.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR