A Caixa Geral de Depósitos (CGD) chumbou naquele que é o cenário mais adverso — que testa a capacidade de resistência dos bancos aos choques económicos agressivos — medido pelos testes de stress do Banco Central Europeu (BCE). A notícia foi avançada, esta quinta-feira, pelo Jornal de Negócios.
O mesmo jornal refere outra das conclusões destes testes: a CGD precisaria de 2.000 milhões de euros de solidez adicional para fazer face a esse cenário muito exigente. Um valor que será largamente coberto pelo plano de capitalização do banco do Estado, que será posto em marcha pela nova administração e que totaliza 5.160 milhões.
Este plano já foi aprovado pela Comissão Europeia e do bolo total o Estado vai injetar uma fatia de 2,7 mil milhões na CGD. O banco receberá ainda os 49% da Parcaixa, avaliados em 500 milhões. Ao todo, o banco público terá 3,2 mil milhões para elevar o rácio de capital mais exigente.
Até aqui só se sabia o resultado do desempenho do BCP, que passou nos testes de stress do BCE, com um rácio de capital de 7,2% no cenário mais adverso.