O passado mês de agosto foi o que registou a temperatura máxima mais elevada desde 1931, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), com os termómetros a atingirem 44.º nalgumas regiões do centro do país.

“Em relação à temperatura média foi o 5º mês de agosto mais quente, atrás de 2003, 1949, 2010 e 2005. O valor da temperatura mínima esteve ligeiramente acima do normal, posição 19 ª nos 86 anos considerados”, acrescenta a nota publicada no portal do IPMA.

Na mesma nota o instituto refere que em agosto “a temperatura média do ar, 24.2 °C foi 2.0 °C acima do valor normal 1971-2000”.

“A temperatura máxima de 32.2 °C foi superior em 3.4 °C e a temperatura mínima de 16.1 °C correspondeu a uma anomalia positiva de 0.6 °C”, acrescenta, referindo-se aos valores médios registados.

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Segundo os dados estatísticos do instituto meteorológico nacional, este verão (contabilizando os meses de junho, julho e agosto) registou o valor médio da temperatura máxima mais elevado desde 1931: “30.6 °C, + 2.9 °C acima do valor médio”.

Foi também o segundo verão mais quente desde aquele ano, só superado pelo estio de 2005. O último mês de agosto registou uma temperatura média de 23.o Celsius, cerca de 1,8.o C acima do valor médio.

Ainda segundo o IPMA, seis dos 10 verões mais quentes desde 1931 ocorreram depois do ano 2000, tendo o de 2005 sido o mais quente em 86 anos.

“Os meses de julho e agosto de 2016 igualaram o valor mais alto de temperatura máxima mensal de agosto de 2003 (32.2 °C), sendo os únicos 3 meses cujos valores estão acima de 32 °C”, lê-se na nota do IPMA.

No que diz respeito a precipitação, este foi o verão mais seco desde 1931, sendo apenas superado pelos anos de 1938, 1965, 1996 e 2005.

“Os valores da quantidade de precipitação ocorridos nos meses de junho a agosto, cerca de 20 mm, correspondem a cerca de 30% do valor médio”, precisou o IPMA.