A Comissão Europeia considera que a recuperação do controlo de 50% da TAP “não está isenta de riscos”, tanto para o défice como para a dívida, sublinhando que já aumentou a dívida em pelo menos 30 milhões de euros.
No relatório final relativo à quarta missão de monitorização pós-programa, publicado esta segunda-feira, a Comissão Europeia afirma que “recuperar o controlo de mais de 50% da companhia de aviação de bandeira TAP e o cancelamento das subconcessões de transportes urbanos não estão isentos de riscos para a dívida e para o orçamento”.
Quanto à recompra de ações por parte do Estado para voltar a controlar mais de metade da TAP, Bruxelas diz que esta operação “já aumentou a dívida pública em pelo menos 30 milhões de euros”, referindo que o Estado subscreveu parte da emissão de dívida feita pela TAP em junho e também terá que pagar para readquirir 11% da empresa ao consórcio Atlantic Gateway, de Humberto Pedrosa e David Neeleman.