A coordenadora do BE, Catarina Martins, afirmou este sábado que “deveria haver um limite para o desplante da direita”, quando fala sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2017, assinalando que as críticas se “resumem à coca-cola”.

“Desde ontem [sexta-feira] à noite tenho lido as coisas mais variadas sobre o Orçamento do Estado (…). Acho que devia haver limites para o desplante da direita quando fala do Orçamento do Estado”, afirmou Catarina Martins, no encerramento do encontro distrital de ativistas laborais no Porto.

A coordenadora do BE salientou que “não há neste OE nenhum aumento geral sobre o consumo” e que “o único imposto novo é o imposto sobre os refrigerantes com alto teor de açúcar”.

“Portanto, percebemos que os argumentos da direita se resumem à coca-cola. É uma ‘direita coca-cola’ que está preocupada com o assalto à coca-cola”, ironizou.

O Governo apresentou na sexta-feira a proposta de Orçamento do Estado de 2017 que prevê um crescimento económico de 1,5%, um défice de 1,6% do PIB, uma inflação de 1,5% e uma taxa de desemprego de 10,3%.

Para este ano, o executivo liderado por António Costa piorou as estimativas, esperando agora um crescimento económico de 1,2% e um défice orçamental de 2,4% do PIB.

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