A farmacêutica portuguesa Bial iniciou a comercialização na Alemanha e no Reino Unido do seu novo medicamento Ongentys (opicapona) para o tratamento da doença de Parkinson. O medicamento, aprovado em junho pela Comissão Europeia, tem como objetivo reduzir o período de profunda imobilidade nos doentes de Parkinson.
António Portela, CEO da Bial, afirmou, em comunicado, que “os estudos realizados mostram que Ongentys representa uma nova opção de tratamento, segura e eficaz, e com a vantagem de ser de uma só toma diária, como terapêutica adjuvante em pacientes adultos com doença de Parkinson e flutuações motoras que não estão controlados com outras terapêuticas”.
Estamos muito satisfeitos por este novo medicamento da Bial estar já disponibilizado na Alemanha e no Reino Unido, países onde abrimos recentemente filiais”, acrescentou António Portela, explicando que “o Ongentys é o resultado de um forte e longo esforço do nosso laboratório na investigação científica na área das neurociências”.
O CEO da Bial disse ainda que o novo medicamento reflete a aposta da farmacêutica em investigação e desenvolvimento, no projeto de internacionalização e, “naturalmente”, na missão do laboratório de “procurar soluções para os problemas de saúde das pessoas em todo o mundo”.
A Alemanha e o Reino Unido são os primeiros países a vender este medicamento, que estará disponível noutros mercados europeus, incluindo Portugal, em 2017.
A Bial conta com uma uma equipa de 4o pessoas na Alemanha e de 15 pessoas no Reino Unido, tratando-se, maioritariamente, de equipas de vendas e gestores médicos.
De acordo com a Associação Europeia da doença de Parkinson (EPDA), estima-se que 1,2 milhões de pessoas na União Europeia sofrem da doença, dos quais 22 mil são portugueses. Os sintomas clínicos surgem, habitualmente, depois dos 50 anos e diminuem as capacidades motoras dos pacientes.