Fundada em 1929, por Carl Borgward, em Bremen, a Borgward é um histórico fabricante de automóveis alemão, que chegou a ser o terceiro maior do país, mas cuja operação cessou em 1960. Mais recentemente, e com a entrada de capital da Beiqi Foton (fabricante chinês de camiões), Christian Borgward tem envidado esforços vários para fazer renascer a marca fundada pelo seu avô, que em 2015, no Salão de Frankfurt, mostrou o seu primeiro novo modelo em mais de 40 anos: o BX7.

Presentemente, a Borgward integra vários executivos de topo oriundos de construtores ocidentais, e fabrica já, na China, diversas variantes do BX7 animadas por motores de combustão. E este será, também, o modelo que vai servir de ponta-de-lança para o seu “ataque” à Europa, já que a marca acaba de anunciar a construção de uma nova fábrica na cidade onde foi originalmente fundada, a sua primeira fora de território chinês.

Daqui sairá, a partir de 2018, o BX7 destinado ao Velho Continente, onde apenas será proposto nas versões eléctrica e híbrida plug-in. O mesmo acontecerá, mais tarde, com os BX6 e BX5.

A nova unidade fabril é anunciada como flexível e concebida para ajustar a sua produção à procura, tanto em termos de volume absoluto (que a qualquer momento poderá ser significativamente ampliado), como do número de unidades produzidas de cada versão. Segundo a Borgward, fornecedores como a Continental, a BorgWarner, Webasto, a Bosch, a Kuka e a Schaeffler desempenharão um papel fundamental na montagem dos seus modelos na Alemanha, sendo as baterias fornecidas pela LG Electronics.

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