Inserido nas oficinas pedagógicas que integram o projeto “Escola em movimento”, a introdução destas novas práticas, disse à Lusa a professora Sara Matos, “resultou da adesão de mais duas professoras, Helena Soares e Judite Pinto, que têm formação em yoga e que já praticaram tai chi”.

As oficinas pedagógicas funcionam à quarta-feira à tarde, na EB 2,3 Marques Leitão.

“Desde 12 de outubro, quando iniciámos o projeto, já temos entre inscritos e participantes, 20 alunos”, revelou Sara Matos, uma professora de Língua Portuguesa com formação em reiki e que foi a responsável pelo projeto-piloto iniciado em 2015.

Alguns alunos foram indicados pela assistente social e outros interessaram-se por aquelas práticas pelo “passa-a-palavra entre eles”, explicou a docente, que está a trabalhar as novas terapias com formandos dos segundo e terceiro ciclos.

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Pensado para “ajudar os alunos a melhorar o seu desempenho escolar”, a frequência das sessões, segundo Sara Matos, tem “também demonstrado que eles têm muita necessidade de falar”.

“Estas são ferramentas de que eles precisam para fazer face às dificuldades quer na escola que no âmbito familiar. Através dos exercícios de relaxamento e de concentração eles podem melhorar os seus índices motivacionais”, explicou.

Em face da “forte adesão de novos alunos” às três terapias, a reintrodução do reiki só deverá acontecer, afirmou a docente, “no final do primeiro período, mas envolvendo, tal como no ano letivo anterior, ‘reikianos’ voluntários externos à escola”.

Em equação está também, uma vez por período escolar, “possibilitar a experiência de cada uma das terapias a amigos, familiares ou professores dos alunos envolvidos”, revelou.

“Terapias como o ioga do riso e a meditação têm feito com que eles se libertem cada vez mais e rituais como o do chá ou terem de se descalçar para poderem ocupar os colchões são novidades por eles depressa assimiladas”, descreveu Sara Matos.

Perante o “volume crescente de alunos a aderir” e dado que em cada sessão de meditação “o ideal é entre 10/15 alunos, mas nunca se deve ir além dos 25/30 em simultâneo”, a docente admite vir a criar “mais grupos ou, no limite, não aceitar mais inscrições”.