A Agência de Meteorologia do Japão afirmou que o sismo de magnitude 7,4 registado no nordeste do país foi uma réplica do terramoto de magnitude 9 que desencadeou um ‘tsunami’ na mesma região em março de 2011.

A agência adverte ainda que um outro terramoto de grande dimensão pode atingir o país nos próximos dias, pelo que insta os residentes a “permanecerem cautelosos” durante aproximadamente uma semana.

O sismo de magnitude 7,4 na escala de Richter atingiu, esta segunda-feira, a região da costa de Fukushima e foi sentido em zonas tão distantes como a Nova Zelândia, O abalo sentido às 5,59, hora local, foi registado a uma profundidade de 25 quilómetros e causou uma onda de tsunami superior a um metro na costa de Mivagi e ondas de menor dimensão em outras áreas costeiras.

O Japão levantou entretanto o alerta de tsunami emitido para a costa nordeste do país quase quatro horas depois do sismo. O aviso para ondas até um metro permanece em vigor apenas em grande parte da costa do Pacífico. Não há para já registo de vítimas ou danos materiais de relevo, As autoridades chegaram a ordenar a evacuação na zona. Na memória dos japoneses está ainda o forte sismo que abalou a região há cerca de cinco anos e que provocou cerca de 18 mil mortos.

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Os operadores das centrais nucleares do país indicaram que ainda não foi registada nenhuma anomalia e que as centrais estão paradas.

Não há relatos de mortos ou feridos no incidente. A estação pública NHK pediu ao público residente na área que evacuem zonas de perigo.

Nas redes sociais, já circulam imagens e vídeos do momento no qual o sismo atingiu o Japão.

https://www.youtube.com/watch?v=OqtvKQ9YoVA&feature=youtu.be

https://www.youtube.com/watch?v=1VdLDinPc9k

Em 2011, Fukushima foi atingida por um sismo de magnitude 9 na escala de Richter, que provocou um tsunami que atingiu a central nuclear de Fukushima e a deixou sem refrigeração. O incidente originou a fusão dos núcleos de três dos seus reatores, que resultaram em emissões e derrames radioativos comparáveis com o desastre nuclear de Chernobil, na Ucrânia, em 1986.