A delegação do CDS foi desejar as Boas Festas a Marcelo Rebelo de Sousa, a Belém e no final elogiou as “contas em ordem” , mas quis lembrar o “ano intenso de trabalho numa posição firme ao Governo”.

“Foi um ano intenso de trabalho numa oposição firme ao Governo, mas sempre construtiva. Apresentámos um conjunto muito relevante de propostas, sobre temas muito diversos, como a economia, as finanças ou a segurança social”, avançou a líder centrista.

Sobre o défice orçamental das administrações públicas, cujos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) dão conta que se fixou em 3.405,6 milhões de euros, ou seja, 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), Assunção Cristas congratulou-se com o resultado, mas deixou no ar uma questão: “É certamente positivo que as contas estejam em ordem, porém é necessário perceber como é que se alcança um défice deste tipo”.

A líder do CDS diz que o país assiste “à degradação dos serviços públicos” e, face aos cortes sérios na despesa o partido fica “preocupado”. “Há uma compressão de despesa que não corresponde a um corte sustentado, mas a cortes cegos que degradam os serviços públicos”, afirmou, lançando fartas à governação de António Costa: “E isto é o contrário do que tinha sido apregoado pelo Partido Socialista”. A educação, saúde e transportes foram as áreas que Assunção Cristas destacou, na audiência com o Presidente, onde se fez acompanhar pelo vice-presidente do CDS Adolfo Mesquita Nunes e o líder parlamentar, Nuno Magalhães.

Sobre o acordo de Concertação Social anunciado na quinta feira e que prevê uma redução da Taxa Social Única para as empresas de 1,25 pontos, Cristas preferiu destacar que a preocupação do CDS “é mais abrangente e referentes às medidas de criação de emprego em Portugal”.

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