O Presidente colombiano disse no sábado que “a Colômbia foi o país do ano” em 2016 e que o “principal desafio” de 2017 é a construção da paz e a reconciliação, após o fim da guerrilha das FARC.

“Não assinámos só o acordo de paz [com as FARC] e começámos a aplicá-lo, os seus benefícios já começaram a sentir-se”, afirmou, numa mensagem de ano novo, destacando que o cessar-fogo definitivo salvou dezenas de vidas desde que foi declarado, em agosto.

Juan Manuel Santos, que recebeu em 2016 o prémio Nobel da Paz pelo acordo assinado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), acrescentou que a indeminização de vítimas do conflito, que durou mais de 50 anos, já começou e que a restituição de terras permitiu o regresso de milhares de famílias às suas casas.

Também a segurança melhorou e a taxa de homicídios em 2016 foi a mais baixa em 40 anos na Colômbia, disse ainda, destacando, por outro lado, melhorias na educação, saúde, infraestruturas, investimento estrangeiro e luta contra a corrupção.

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“A Colômbia é o país do ano”, afirmou, convidando os colombianos a continuarem a construir o paz em 2017.

“É verdade que ainda falta muito, muitíssimo caminho por percorrer. Sou o primeiro a reconhecê-lo. Os desafios continuam a ser imensos”, disse Juan Manuel Santos, para quem “O principal desafio” dos colombianos em 2017 é, “sem dúvida alguma, o da reconciliação e a construção da paz”.

O Presidente da Colômbia apelou aos colombianos “para deixaram para trás os ódios, os rancores, os medos do passado” e acrescentou estar otimista e ter fé no futuro.