Ainda o ano de 2016 não tinha acabado e já 2017 estava destinado a começar bem: o El Mundo dedicou, em meados de dezembro, um artigo à região do Douro. Mais uma publicação a elogiar-nos? Pois bem, o jornal espanhol resolveu olhar para os socalcos e para as vinhas durienses como uma (boa) proposta de turismo slow.

Certo que a publicação não ficou indiferente à Invicta e sua agitação, com várias propostas a serem mencionadas — da Casa da Música à Livraria Lello, das muitas caves de vinho aos Jardins do Palácio de Cristal, passando ainda pela Fundação Serralves e pelo Museu de Arte Contemporânea –, mas foram as encostas do Douro que mais captaram a sua atenção.

“Se o objetivo é desfrutar de um autêntico turismo slow [parte do muito falado movimento slow], nas vinhas está a resposta”, lê-se no jornal. O Alto Douro Vinhateiro, acedido a bordo de um cruzeiro ou de um comboio, apresenta uma paisagem “tranquila e hipnótica”, digna de “postais incríveis que o outono oferece”.

Feito também o elogio ao vinho que aí é produzido, o El Mundo refere ainda que a região é dotada de várias opções onde usufruir de turismo rural e dá duas sugestões: Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo (com mais de 250 anos de história) e Quinta da Roêda (propriedade da empresa Croft). Em ambos os locais é possível visitar as vinhas e as adegas, bem como desfrutar dos seus vinhos e da tranquilidade do campo envolvente.