Exímio no Twitter, Elon Musk contacta diariamente por esta via com os seus fãs e os das suas empresas, tanto da Tesla como da SpaceX. E a razão de ser do emblema da sua marca de automóveis veio a lume recentemente, após um tweet de Peter James Dean, que o questionou directamente sobre a origem do “T” que ornamenta os Model S e X, dado que circulam nas redes sociais e na imprensa diversas explicações, completamente antagónicas.

Como uma pergunta directa merece uma resposta à altura, Musk esclareceu-o de imediato, informando este seguidor que o “T” não é de Tesla – apesar de certamente ter dado um certo jeito –, mas sim a representação de uma secção de um motor eléctrico. E o CEO da marca foi mais longe ao admitir que, neste caso, foi seguido o mesmo raciocínio utilizado em relação à SpaceX, cujo símbolo faz lembrar a trajectória de um foguetão.

Concebido pela RO-Studio, empresa de Nova Jersey especialista em design, que idealizou igualmente o logótipo da empresa espacial, inicialmente o “T” foi colocado sobre um escudo prateado. Mas da mesma forma que o fabricante de automóveis inicialmente foi baptizado de Tesla Motors e depois deixou cair o Motors, assim também o escudo desapareceu, deixando o “T” sozinho e em posição dominante.

E tudo indica que o emblema do fabricante americano de veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica vai tornar-se cada vez mais popular, pois se os actuais Model S e X são relativamente dispendiosos, o que obviamente limita a procura, a partir de meados de 2018 vai chegar o Model 3, o terceiro da família, que custa menos de metade dos seus irmãos de dimensões mais generosas. E, para além do futuro 3, a Tesla trabalha afincadamente noutros projectos, que deverão vir a público em breve, da pick-up a um SUV inferior ao Model X em matéria de dimensões. E de preço.

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