910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Silicon Valley denuncia decreto anti-imigração, aeroporto de São Francisco bloqueado (vídeo)

Este artigo tem mais de 5 anos

O parque tecnológico Silicon Valley denunciou o decreto que restringe a imigração para os EUA. No Aeroporto mais próximo, em São Francisco, houve bloqueios e manifestações. Veja o vídeo.

i

Getty Images

Getty Images

O parque tecnológico Silicon Valley, que emprega milhares de imigrantes, denunciou em uníssono o decreto controverso que restringe a imigração para os Estados Unidos, aumentando ainda mais o fosso com o Presidente norte-americano, Donald Trump.

“A Apple não existiria sem a imigração”, disse no sábado o seu diretor-geral, Tim Cook, num documento interno a que a AFP teve acesso. Steve Jobs, o fundador da marca, era filho de um imigrante sírio.

À semelhança de Cook ou de Mark Zuckerberg (Facebook), a maior parte dos grandes empregadores da “alta tecnologia” romperam o seu silêncio depois da vitória de Donald Trump para criticar as medidas que arriscam a privá-los de um enorme número de talentos.

“As medidas de (Donald) Trump afetam os empregados da Netflix em todo o mundo”, escreveu no Facebook Reed Hastings, o diretor-geral da Netflix.

“É tempo de unir esforços para proteger os valores norte-americanos de liberdade e oportunidade”, disse.

Cerca de 187 funcionários do Google são diretamente afetados pelas novas restrições, disse num ’email’ interno o diretor-geral, Sundar Pichai.

Na madrugada deste domingo, no aeroporto de São Francisco, o principal a servir aquela área tecnológica, houve bloqueio a entradas e saídas, motivado pelas manifestações de civis anónimos contra as medidas decretadas pelo Presidente americano. Veja aqui o vídeo:

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Estamos preocupados com o impacto deste decreto e com qualquer proposta que pode impor restrições sobre os funcionários do Google e das suas famílias, e que poderia criar barreiras para a importação de talentos para os Estados Unidos”, disse a empresa, que fez regressar de urgência um empregado da Nova Zelândia.

O decreto presidencial, que entrou em vigor na sexta-feira à noite, impede a entrada nos Estados Unidos de cidadãos do Irão, Iraque, Iémen, Somália, Sudão e Líbia durante 90 dias. Todos os sírios estão impedidos de entrar em território norte-americano até nova ordem. A entrada de refugiados nos Estados Unidos também foi suspensa por pelo menos 120 dias.

“As pessoas que estão cá não devem deixar o território e as que estão no estrangeiro arriscam a não poder embarcar nos aviões”, disse a advogada Ava Benach, especialista no direito dos imigrantes.

A Microsoft estimou na quinta-feira que as restrições à imigração poderão afetar a sua capacidade em preencher todos os lugares nas suas equipas de investigação e desenvolvimento, o que seria negativo para a inovação.

O Silicon Valley tem beneficiado com a globalização e emprega um grande número de engenheiros estrangeiros.

O novo Presidente recebeu em dezembro, antes da sua tomada de posse, em Nova Iorque uma dúzia de dirigentes de empresas no Silicon Valley, sem que tenham sido divulgadas informações após o evento.

A curto prazo, as empresas tecnológicas estão a tentar lidar com a situação de emergência, e a maioria está a dar assistência legal para ajudar os seus funcionários.

“Estamos a determinar o impacto sobre os nossos funcionários e ver a melhor maneira de os proteger e às suas famílias”, disse o Facebook à AFP.

Chris Sacca, um dos grandes financiadores do setor tecnológico, prometeu no sábado pelo menos duplicar a contribuição para a União das Liberdades Civis na América (ACLU), que ataca na justiça norte-americana as restrições à imigração.

Travis Kalanick, dirigente da Uber, comprometeu-se a levantar a questão numa reunião prevista para sexta-feira em Washington com um círculo de grandes empregadores norte-americanos criado por Trump para o aconselhar sobre política económica.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.