Chrissy Teigen admitiu sofrer de depressão pós-parto e garante que a doença “não discrimina” podendo “acontecer a qualquer uma”, avança a revista E. Teigen, de 31 anos, é a capa da edição de abril da revista Glamour e aproveitou a ocasião para falar, pela primeira vez, sobre a depressão pós-parto. A apresentadora foi mãe de Luna e após o nascimento da filha começou a sentir-se em baixo, sem razão aparente.
Primeiro associou a sua tristeza ao facto de ter de viver num hotel, enquanto a sua casa era renovada. Mas, depois de regressar ao seu lar, continuava deprimida. Chrissy Teigen desabafa que não saia de casa, mantinha-se com roupas confortáveis no sofá ou cama, com tudo fechado, passava dias sem comer e que estava muito pouco com as pessoas. Chegou até a agredir algumas mais próximas e acabava em lágrimas. “Pensei ‘talvez não seja mais uma pessoa brincalhona, talvez só devesse ser uma mãe’“, conta.
As dores que sentia também a levaram a consultar um médico e ainda surgiram suspeitas de que se tratava de artrite reumatoide ou de uma infeção nos rins.
Estava diferente. Sair da cama para chegar ao set a tempo era doloroso. A parte inferior das minhas costas latejava; os meus ombros — até os meus pulsos — doíam. Não tinha apetite.
Entretanto o médico leu-lhe os sintomas da depressão pós-parto e Teigen identificou-os a todos. Era exatamente aquilo que sentia. Sofria de depressão pós-parto e ansiedade. Depois de diagnosticada, começou a tomar anti-depressivos que a ajudaram e decidiu contar às pessoas, apesar de não ser fácil.
Continuo sem gostar de dizer ‘tenho depressão pós-parto’ porque a palavra depressão assusta muita gente. Muitas vezes apenas lhe chamo ‘pós-parto’.
Teigen conta com todo o apoio que precisa — do marido, da mãe, da ama — para cuidar da bebé e uma vida ótima. “Mas a depressão pós-parto não discrimina. Não posso controlar isto” explica, lembrando que há muitas mães que sofrem com depressão pós-parto e que não têm esse apoio.
Chrissy Teigen está melhor mas garante que ainda tem “dias maus”, em que não tem energia e não sai de casa. “Nunca tive tanto respeito pelas mães, especialmente por mães com depressão pós-parto” remata depois de passar pela experiência.