Qualquer desvio no cumprimento das metas previstas no plano de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) será respondido com mais cortes no número de trabalhadores e de sucursais. Segundo informação do prospeto da emissão recente de dívida perpétua, citada pelo Negócios, irá haver uma avaliação trimestral de como está a decorrer o plano, com a ajuda de um auditor independente, e se for necessário poderá haver mais cortes ou, em alternativa, subidas de comissões e vendas de ativos na atividade internacional.

O plano em curso obriga à redução de 2.200 postos de trabalho e fecho de 170 balcões, entre outras metas, e se não for cumprido à risca a Caixa Geral de Depósitos será penalizada. No prospeto da emissão de dívida pode ler-se que, “numa base trimestral, o emitente [CGD] disponibilizará à DGComp um relatório – que será validado por um auditor independente – sobre as componentes financeiras e operacionais do plano estratégico e uma análise do desempenho da instituição face às metas”.

“Se algum dos objetivos não for cumprido, o emitente está comprometido a adotar todas as medidas necessárias – incluindo, mas não apenas, ajustamentos no preçário, mais cortes de custos ou desinvestimento adicional de ativos internacionais – para garantir que essas metas são atingidas”, acrescenta o documento.

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