Luís Miguel Pina, que terá também as alcunhas de Tanolas e Lué, adepto do Benfica pertencente à claque No Name Boys que terá atropelado mortalmente o italiano Marco Ficini na madrugada do último sábado e que se entregou esta tarde na Polícia Judiciária, já era alguém conhecido das autoridades e pelos membros da Juventude Leonina, claque do Sporting: participou numa rixa antes do dérbi de fevereiro de 2011.
Na altura, antes do início do encontro, um grupo de 40 adeptos encarnados que se deslocou fora da caixa de segurança habitual para Alvalade chegou perto do recinto pela zona onde estão localizadas as “casinhas” das claques verde e brancas, junto à escadaria para o Alvaláxia, originando grande confusão, arremesso de pedras e garrafas e alguns confrontos. Logo aí, a polícia procedeu à detenção e identificação de algumas pessoas.
Mais tarde, já no interior do recinto, registaram-se confrontos entre as claques leoninas e a polícia, que fizeram alguns feridos. Mais de um ano depois, o Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa deduziu acusação a 16 elementos da Juventude Leonina e a dois dos No Name Boys, pelo que ocorreu dentro e fora de Alvalade. Resistência e coação, ofensas à integridade física, participação em rixa, detenção de arma proibida e arremesso de objetos foram os cinco crimes envolvidos. Luís Pina terá sido um dos dois adeptos do Benfica em causa, ficando com pena suspensa.
De acordo com o que já tinha sido referido de manhã pelo Correio da Manhã, Luís Miguel Pina, de 36 anos, residente na zona da Amadora, já estava referenciado pelos crimes de tráfico de droga e roubo. Segundo a TVI24, a Unidade Metropolitana de Informações Desportivas também já o tinha identificado por posse de arma proibida, tendo estado presente nos confrontos do Benfica-Arouca do ano passado entre vários elementos dos No Name Boys (é referido como o elemento de casaco verde escuro que dá uma cabeçada no meio da confusão quando os spotters tentavam separar a confusão).
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