Resultado da parceria com o estúdio de design automóvel italiano Zagato, a britânica Aston Martin poderá estar já a preparar uma particularmente apetecível edição especial e limitada do seu Vanquish, na variante descapotável, limitada a apenas 28 unidades. Denominado Aston Martin Vanquish Zagato Speedster, o modelo só deverá começar a ser produzido no último trimestre de 2018, embora tenha já preço definido – a módica quantia de pouco mais de 1,5 milhões de euros.

Mas se o valor lhe parece um pouco exagerado, saiba que, pelo menos a exclusividade está desde já assegurada: é que, segundo apurou a Autocar, para a Europa, estão destinadas não mais que sete unidades.

O Aston Martin Zagato Speedster imaginado por Peisert Design

Quanto ao automóvel propriamente dito, em termos de estética exterior não esconde as semelhanças com o modelo que lhe está na origem, o Vanquish (ele próprio com produção limitada a 99 unidades), assim como a inspiração que vai buscar a outros modelos particularmente exclusivos, como o Vulcan, o One-77 ou o CC-100. Mas ostenta ainda pormenores particularmente deliciosos, como é o caso das luzes traseiras “importadas” do DB7 Zagato dado a conhecer em 2002, ou da traseira a replicar a forma do DB11.

Revestido por vários painéis em fibra de carbono, com linhas que procuram favorecer a eficácia aerodinâmica, este Zagato Speedster conta com o mesmo V12 5,9 litros que equipa o Vanquish dito normal, se bem que com a potência aumentada em 27 cv, para os 600 cv. Pelo que, embora ainda não existam cifras oficiais, deverá acelerar dos 0 aos 100 km/h em pouco mais que 3,5 segundos, a marca anunciada para a versão de tecto rígido, devido ao maior peso do sistema de recolha da capota. Já quanto à velocidade máxima, é de prever que venha a rondar os mesmos 317 km/h.

Único obstáculo que o impede de encomendar já o Vanquish Zagato Speedster: a Aston Martin ainda não confirmou oficialmente a sua passagem à produção, preferindo resguardar-se no “não comentamos especulações”. Mas que as fontes ouvidas pela Autocar parecem estar muito bem informadas, disso, não restam dúvidas…

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