O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse à agência noticiosa KCNA que o míssil balístico que lançou na terça-feira em direção ao Mar do Japão foi uma prenda para “os sacanas dos americanos”, no dia em que nos Estados Unidos da América (EUA) se celebrava o Dia da Independência, a 4 de julho. Este lançamento pode ser o primeiro teste intercontinental, o que levou os EUA a pedir uma reunião urgente de porta fechada ao Conselho de Segurança da ONU.

No The Guardian, lê-se que Kim Jong-un instou os seus cientistas nucleares a “enviar frequentemente pacotes de presentes grandes e pequenos para os Yankees”, sob a forma de mais mísseis e testes nucleares, “expressando satisfação”, depois de inspecionar o míssil Hwasong-14, impressionado com a forma como tinha sido produzido.

O míssil de terça-feira caiu no mar do Japão, mas segundo informou o comando norte-americano na altura, não constituía uma ameaça para a América do Norte, porque se tratava de um míssil de médio alcance. Mas as forças norte-coreanas contestaram e garantem que o alcance do míssil é intercontinental. Na terça-feira, os EUA confirmaram que se tinha tratado de um míssil balístico intercontinental.

EUA confirmam que o míssil lançado pela Coreia do Norte era intercontinental

O míssil balístico voou mais tempo do que qualquer prova de mísseis norte-coreanos levada a cabo até à data: 37 minutos, o que implica que o regime de Kim Jong-un poderia ter a capacidade de atacar o estado do Alaska.

A Coreia tem vindo a fazer vários testes de lançamento de mísseis nos últimos meses. O último aconteceu no dia 8 de junho, no qual foram lançados quatro mísseis antinavio que percorreram 200 quilómetros e afundaram no Mar do Leste.

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