O BPI anunciou a conclusão do programa de reformas antecipadas e rescisões voluntárias, lançado em abril deste ano após a tomada de controlo pelo banco catalão CaixaBank.

O resultado aponta para a saída progressiva de 519 quadros do banco, dos quais 292 por reforma antecipada e 227 por rescisão por mútuo acordo. O custo total destas duas medidas será de 91 milhões de euros e vai penalizar as contas do primeiro semestre do ano que serão divulgadas no dia 25 de julho.

Em comunicado, o banco informa ainda que, à margem deste programa já tinha obtido acordo voluntário para a saída este ano de 98 colaboradores, nas mesmas condições, e com um custo estimado de 15,4 milhões de euros.

Contas feitas, o BPI fechou acordo para a saída de 617 quadros, com um custo total de 106 milhões de euros, que irá ser totalmente contabilizado nos resultados do primeiro semestre de 2017, a apresentar na próxima semana. Apesar deste custo de reestruturação extraordinário, o banco adianta que a redução de efetivos vai permitir uma diminuição anual nos custos de estrutura do banco no valor de 36 milhões de euros.

O número de saídas agora anunciado representa 11% do quadro total de efetivos do BPI em Portugal no final do ano passado.

Entre os colaboradores que vão sair dos quadros, a maioria, 544, irá fazê-lo ainda este ano. Para 2018, estão previstas 73 saídas. A comissão executiva, liderada por Pablo Forero, considera que foram cumpridos os objetivos estabelecidos e adianta que não estão previstos mais programas de diminuição do número de trabalhadores.

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