Há uma morte confirmada e pelo menos 20 pessoas ficaram feridas nos confrontos deste sábado entre manifestantes de extrema-direita e os seus opositores, em Charlottesville, no Estado da Virgínia. A morte terá sido consequeência de um atropelamento, depois de um veículo ter avançado contra um grupo de manifestantes que se opunha à marcha dos supremacistas brancos. A morte foi confirmada pelo presidente da Câmara da cidade, Mike Signer.
I am heartbroken that a life has been lost here. I urge all people of good will–go home.
— Mike Signer (@MikeSigner) August 12, 2017
https://twitter.com/brennanmgilmore/status/896434516260212737
As autoridades já chegaram ao local e confirmaram à agência que um carro se dirigiu contra uma coluna de pessoas que marchavam numa rua da baixa de Charlottesville. O jornal Washington Post fala em seis peões “atingidos intencionalmente”. Um repórter da Associated Press viu pelo menos uma pessoa a receber tratamento no chão.
O Presidente dos Estados Unidos já reagiu aos confrontos. Através da rede social Twitter, Donald Trump condenou o “ódio e tudo aquilo que ele representa”. Trump diz ainda que “não há lugar para este tipo de violência na América” e pede que os americanos “se unam”.
We ALL must be united & condemn all that hate stands for. There is no place for this kind of violence in America. Lets come together as one!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 12, 2017
No Estado de New Jersey, o presidente deu uma conferência de imprensa onde condenou a “intolerância, o ódio e a violência de todos os lados envolvidos” nos confrontos de Charlottesville pedindo. “Temos que nos amar uns aos outros, respeitar-nos e dar valor à nossa história — todos”, disse ainda Donald Trump que estava presente para assinar legislação que permitirá aos veteranos de guerra ter acesso a saúde privada.