Maria Sharapova esteve 15 meses suspensa por uso de uma substância proibida. Nesse período, e entre algumas quebras de patrocínios que teve, aumentou a participação em eventos de moda, expandiu a sua marca de doces e regressou aos estudos. Voltou, recuperou o ritmo e ganhou há cerca de duas semanas o primeiro torneio depois da longa ausência, após vencer a bielorrussa Aryna Sabalenka no torneio de Tianjin. Mas os problemas, mesmo que de forma indireta, parecem não querer largar a antiga número 1 mundial. E agora chegam da Índia.

Depois de uma queixa apresentada por um particular, Bhawana Agarwal, um tribunal de Deli decidiu abrir uma investigação à imobiliária Homestead, um projeto imobiliário imponente que acabaria alegadamente por revelar-se um esquema fraudulento. Mas o que tem a tenista russa a ver com isto? É que a empresa não tinha licença para construir esse luxuoso complexo residencial com o nome de… “Ace by Sharapova”.

Como explicou o advogado do queixoso, Piyush Singh, citado pelo La Vanguardia, Bhawana Agarwal pagou 70.000 euros para reservar um dos apartamentos do projeto de vivendas que nunca foram feitos. “Sharapova deveria ter-se assegurado da legalidade desse projeto que estava a promover, é isso que diz a lei. Não só promoveu de forma agressiva as atividades fraudulentas dos acusados, como apoiou o projeto publicamente, fazendo por isso parte desta conspiração criminal”, argumentou nas alegações apresentadas em tribunal.

Além de recordar as viagens da jogadora em 2013 para conhecer possíveis compradores, o advogado sublinha também que, de acordo com a publicidade que era feita, o complexo teria um campo de ténis onde poderia até haver sessões privadas com Maria Sharapova quando a ex-líder do ranking estivesse no país.

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