Num comunicado da Proteção Civil, um responsável fez um balanço das ocorrências e vítimas da tempestade Ana. Segundo a atualização dos dados, houve 3.187 ocorrências, das quais 1.997 foram quedas de árvores, 370 foram inundações, 632 foram quedas de árvores, 152 corresponderam a limpezas de vias e 34 dizem respeito a movimentos de massa.

As consequências mais graves, disse o responsável, foram a morte de uma mulher de 45 anos, e cinco vítimas leves, devido à queda de árvores. Há ainda 13 pessoas desalojadas ou deslocadas devido à queda de telhados e de árvores.

A juntar a isto, houve também problemas na circulação de comboios, principalmente na linha da Beira Alta e a quebra de energia provocou falhas nos sistemas de comunicação um pouco por todo o país, mas com especial incidência no norte e centro. Relativamente às estradas, muitas foram cortadas mas reabertas num curto espaço de tempo, com a circulação a ser facilmente restabelecida.

Os distritos mais afetados, por ordem de mais ocorrências, foram Lisboa, Porto, Aveiro, Viseu, Braga, Coimbra, Leiria e Viana do Castelo.

Esta segunda-feira, o IPMA disse que a tempestade já deixou o território português, estando agora prevista uma descida das temperaturas e aguaceiros, contudo, no comunicado da Proteção Civil, o responsável disse que, relativamente ao estado do tempo, o alerta é ainda amarelo.

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Mais de 12 mil operacionais da Proteção Civil, incluindo bombeiros, elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal (INEM) e Guarda Nacional Republicana (GNR), estão destacados desde o início do dia de domingo por causa da passagem pelo continente da tempestade Ana, e houve a movimentação de mais de quatro mil veículos devido a este fenómeno.

A tempestade atingiu o território nacional no domingo, tendo sido a tarde desse dia o “período mais crítico”, que se prolongou até às 06h00 da manhã desta segunda-feira, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A Proteção Civil decretou alerta laranja para todo o território continental, com previsão de ventos fortes e chuvas intensas.

Segundo Paulo Santos, desde as 00h00 de domingo até às 2h55 deste dia os distritos mais afetados eram o Porto (423 ocorrências), Lisboa (278), Braga (271), Aveiro (269), Viseu (255) e Coimbra (232). Os estragos causados pela tempestade Ana sentiram-se, assim, um pouco por todo o país e as redes sociais não ficaram indiferentes a este fenómeno natural.

https://www.instagram.com/p/BciqyIMheGM/?tagged=tempestadeana

A queda de árvores foi uma das maiores ocorrências registadas durante o dia de domingo.

https://www.instagram.com/p/Bcijirnnjdi/?tagged=tempestadeana

Em Coimbra registaram-se 232 ocorrências até às 02h55 desta segunda-feira.

https://twitter.com/MarinaraTaveira/status/939988141104091136

https://twitter.com/miguelwok/status/940016209789153280

Aqui, uma utilizadora do instagram mostra como a tempestade se fez sentir na Serra da Estrela.

https://www.instagram.com/p/BciyEH-gcIN/?tagged=tempestadeana

https://twitter.com/not_that_boyish/status/939973144810524673

Não só por Portugal passou a tempestade Ana. Espanha, França, Alemanha e Suíça também estiveram sob alerta, devido ao mau tempo.

Em Vigo, a chuva e o vento provocaram a queda dos enfeites de Natal e de outras estruturas.

Nem o Pokémon Go escapou à tempestade Ana que atingiu o país neste domingo, ora veja o tweet abaixo.

Quanto ao trânsito, a Proteção Civil não tem conhecimento de qualquer corte de circulação nos itinerários principais, estradas nacionais ou nas principais autoestradas, apenas informação relativa à interdição de acesso ao maciço central da Serra da Estrela.

No entanto, Paulo Santos, oficial de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), “é natural que os cidadãos, à medida que vão saindo de suas casas de manhã, venham a encontrar lençóis de água, detritos na via ou alguma árvore”, daí que a ANPC aconselhe “o máximo de cuidados na condução”.