910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Ministério Público investiga caso de Ovar

Este artigo tem mais de 5 anos

PGR confirma investigação a negócios que ligam a câmara de Ovar a empresa de atual vereador. Inquérito surge de denúncia anónima que fala em esquema para financiar campanhas políticas.

i

DR

DR

O financiamento de relvados sintéticos em Ovar, promovido pelo diretor de campanha de Rui Rio e presidente daquela câmara municipal, está a ser investigado pelo Ministério Público. Ao Observador, a Procuradoria-geral da República (PGR) confirma ter instaurado um inquérito para apurar eventuais crimes praticados por elementos ligados à câmara social-democrata e à estrutura local do PSD.

Diretor de campanha de Rio promoveu obras de 2,2 milhões que beneficiaram dirigente do PSD

“Confirma-se a receção de uma denúncia anónima, a qual deu origem a um inquérito”, diz fonte oficial da PGR. Ainda que o Ministério Público não concretize que matérias estão a ser investigadas nesse inquérito, o Observador sabe que estão em causa os negócios de 2,2 milhões de euros que envolvem o atual presidente da Câmara de Ovar e os clubes do concelho e que acabaram por beneficiar a Safina, empresa de Pedro Coelho, vereador na câmara desde as últimas eleições autárquicas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

[Veja no vídeo a investigação do Observador sobre este negócio e a reacção de Salvador Malheiro]

[jwplatform lur52fmJ]

Negócios que passam pelo financiamento da instalação de relvados sintéticos para os clubes e associações de Ovar, num total de oito obras que eram comparticipadas a 100% pela autarquia. “Este processo corre termos no Departamento de Investigação e Ação Penal de Aveiro, não tem arguidos constituídos e está em segredo de justiça”, acrescenta a PGR, em resposta ao Observador.

A investigação do DIAP de Aveiro nasce de uma denúncia anónima apresentada nos últimos dias. O Observador sabe que, nesse documento, eram visados três elementos do PSD com responsabilidades na autarquia — dois quais participaram ativamente na campanha em que Rui Rio disputou a liderança com o PSD: Salvador Malheiro, presidente da câmara e diretor de campanha de Rio; Henrique Araújo, adjunto do presidente e homem de terreno na campanha; e Pedro Coelho, dono da Safina e vereador com o pelouro das Obras Municipais.

A mesma denúncia refere que os três elementos teriam montado um esquema para usar as obras nos clubes e associações do concelho de Ovar — e em concelhos vizinhos — como forma de financiamento de campanhas autárquicas e, também, partidárias (numa referência às diretas do PSD, que Rui Rio venceu).

Em reação à notícia do Observador em que se dá conta dos contratos-programa assinados entre a autarquia e os clubes e associações do concelho, Salvador Malheiro deixou a garantia de que está “para ficar”.

O líder da concelhia do CDS também reagiu à notícia, defendendo a intervenção do Ministério Publico.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.