Os professores vão avançar com uma greve entre os dias 13 e 16 de março. O protesto é convocado por dez organizações sindicais diferentes, incluindo a Fenprof e a FNE, e vai decorrer por regiões.

A greve vai acontecer no dia 13 na região de Lisboa e na Madeira, a 14 no sul, a 15 no centro do país e a 16 no Porto e nos Açores.

A paralisação começa numa terça-feira para, dizem os sindicatos, dar uma oportunidade ao Ministério da Educação para apresentar uma contra-proposta nas negociações que ainda decorrem. Os professores entram em greve devido ao reposicionamento, à progressão da carreira dos professores, tendo em conta o tempo de congelamento durante a intervenção da troika, assim como as novas regras de aposentação.

A greve já tinha ficado decidida numa reunião a 9 de fevereiro, como uma de várias iniciativas contra o que os sindicatos chamam de “ausência de propostas do Governo e a sua estratégia de adiamento de soluções”. Os professores já estiveram em greve a 15 de novembro, dia em que organizaram uma concentração junto à Assembleia da República.

A decisão foi comunicada à comunicação social numa conferência de imprensa, esta quinta-feira, junto ao Ministério da Educação. Uma reunião entre o Governo e os sindicatos do setor está marcada para 28 de fevereiro.

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