As fundadoras da Chic by Choice, Filipa Neto e Lara Vidreiro, enviaram um email ao Observador a 27 de fevereiro para exercerem o direito de resposta ao artigo: “Chic by Choice, o negócio fantasma das portuguesas que foram distinguidas pela Forbes“, publicado a 19 de fevereiro.

“No dia 19 de Fevereiro do corrente ano, o jornal online O Observador publicou um artigo altamente inflamatório sobre a Chic by Choice e sobre as suas fundadoras. Este tipo de artigos tem sempre um forte impacto negativo na reputação dos visados, mas neste caso esse impacto foi mais imediato e sobre alguns dos nossos antigos colaboradores, e possíveis futuros parceiros e investidores. Mais, o referido artigo contém uma série de não verdades. Por todas estas razões, decidimos exercer o nosso direito de resposta junto do jornal online O Observador, oportunidade pela qual aproveitamos para agradecer à mesma publicação.

Ao contrário do que é afirmado, a Chic by Choice não é um negócio fantasma. “Negócio fantasma” é um conceito utilizado para descrever empresas criadas para fins de fuga ao fisco, entre outras actividades ilegais. A Chic by Choice não é, nem nunca foi uma empresa fantasma. Ao utilizar este termo, o artigo associa a Chic by Choice e todos os seus intervenientes, em particular os seus colaboradores e investidores a práticas ilegais, que não é, nem nunca foi o caso.

No que toca ao prémio 30 under 30 da Forbes, as fundadoras da Chic by Choice foram pré-seleccionadas para a lista da revista Forbes em 2017 referente ao ano de 2016. Apesar de respeitarem a revista Forbes e reconhecerem o prestígio de fazer parte de uma lista deste tipo, as fundadoras da Chic by Choice optaram por não corresponder ao pedido de candidatura, não fornecendo materiais solicitados, por não acharem ser um momento oportuno devido às dificuldades operacionais que a empresa atravessava. Ao comunicarem a sua decisão à revista Forbes, as fundadoras foram informadas de que a revista poderia decidir prosseguir com a distinção, fazendo-se para isso munir de informação pública.

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Contrariamente ao que o artigo indica, a empresa continua activa e desde Julho de 2017, a venda de vestidos substituiu o anterior modelo de aluguer de vestidos, tal como é possível verificar nas páginas de produto do site. Inferir que a empresa não tem actividade é falso, quando o que a empresa não tem é a mesma actividade que tinha quando foi concebida. O novo modelo de negócio assenta sobre uma operação de menos volume, o que permitiu à Chic by Choice reduzir custos.

Em Dezembro de 2016, a Chic by Choice não estava falida. Para além de não estar falida, a empresa recebeu uma proposta de investimento de um fundo de investimento estrangeiro que permitiria garantir a continuidade da mesma. Neste período foi ainda realizado um reforço do investimento que se materializou no primeiro trimestre de 2017 e permitiu assegurar a continuidade da empresa.

Ao longo de 2017, a Chic by Choice esteve envolvida em várias fases de negociação de investimento, durante as quais a empresa não tinha possibilidades de divulgar informações sobre as alterações operacionais. A empresa esteve e continua a estar impedida de divulgar detalhes sobre negociações em curso devido a acordos de confidencialidade (NDAs). A Chic By Choice respondeu aos contatos do jornal online O Observador fazendo saber que estava a atravessar uma fase de reestruturação, e em altura oportuna estaria disposta a fornecer mais detalhes.

Desde Janeiro de 2018, a Chic by Choice além de alterar o seu modelo de negócio viu-se também obrigada a adaptar o seu modelo operacional. A empresa deixou de ter um espaço físico (showroom) sendo o website o seu único canal para venda de vestidos. O apoio ao cliente passou a ser feito em formato reduzido, dando prioridade de resposta a mensagens relativas a encomendas efectuadas. Esse mesmo serviço de apoio ao cliente, em formato reduzido, está a ser feito através da área de mensagens privadas da página de Facebook da Chic by Choice onde a marca regista um nível de resposta de 90% das mensagens recebidas com um tempo médio de resposta de duas horas e meia. A empresa não tem colaboradores e recorre a um serviço de envios de encomenda externalizado para garantir a operação.

Aproveitamos este direito de resposta para agradecer a dedicação de todas as pessoas que directa ou indirectamente fizeram e fazem parte da Chic by Choice e o apoio de todo o ecossistema empreendedor Português.”